Edição 41 – NOV-DEZ/22

Resistir e inovar

No final de ano, as perspectivas e tendências para 2023 na indústria gráfica e da comunicação mobilizaram especialistas em análises em todos os meios eletrônicos e impressos. A nossa revista publica observações abalizadas de especialistas, segundo os quais, o setor continuará vulnerável ao impacto da incerteza econômica, da crise energética, da interrupção da cadeia de suprimentos e da acelerada mudança no cenário tecnológico. “Um ano onde o mercado tende a estar mais difícil, mais caro, mais competitivo e com dificuldades em materiais, retenção de clientes e repasse de custos. Um ano que vai exigir ainda mais eficiência e produtividade”, explica Hamilton Costa.

Aguarda-se, também, um forte crescimento nas iniciativas de economia circular. Neste ano, podemos esperar o surgimento de mais ofertas de produtos e serviços voltados para a sustentabilidade. Não há como nem por que subestimar o cuidado com o meio ambiente.

Outro ponto relevante será uma maior pressão na digitalização sobre os volumes de impressão, pela necessidade de reduzir custos, melhorar a eficiência e diminuir o impacto ambiental. Ou seja, a redução no número de pedidos e tiragens é um caminho sem volta, o que exigirá maior criatividade e inovação nas empresas.

Não podemos deixar de citar o retorno mais enfático das feiras e congressos presenciais, depois de um longo período de forçada interrupção. Em 2023 a agenda dos grandes e massivos eventos do setor gráfico voltará à normalidade.

Em resumo, após um 2022 muito difícil para a economia e negócios, muitos donos de gráficas e fornecedores projetam avanços nas respectivas empresas e demonstram otimismo neste novo ano, apesar dos crescentes desafios que o setor permanecerá enfrentando. A resiliência continua em alta.