Edição 35 – NOV-DEZ/21

Resiliência contra a crise

Além dos inúmeros danos causados pela pandemia que nos cerca há dois anos, a indústria gráfica agora enfrenta problemas graves com o abastecimento e sucessivos aumentos no custo do papel. As causas desse problema são múltiplas e foram crescendo como bolas de neve, ao longo dos anos, em parte pela falta de atitude de antigas lideranças, entretidas pelos fabricantes de celulose e papel. As consequências recaem nas costas dos industriais gráficos e da comunicação, que hoje têm na ANDIGRAF uma aliada efetiva na luta pelo fim do papel imune, pela redução da alíquota de importação de papéis e na pressão junto aos poderes legislativo e executivo, dentre outras ações.

As empresas promotoras de feiras de negócios, por sua vez, demonstram na prática o ressurgimento da economia, com os eventos começando a se realizar em ritmo acelerado, embora não exatamente nos níveis pré pandemia. Há muitas mudanças neste novo formato de feira, com as necessárias medidas para reduzir os riscos, mas sem tirar a qualidade real e a força dos eventos. Encontrar estratégias novas e criativas para alcançar as pessoas foi a primeira grande lição que as promotoras nos deram, mostrando a resiliência deste setor.

Resiliência que se verifica, com a mesma evidência, nas inciativas documentadas nesta edição, como a escola gráfica digital em Pernambuco, a cerimônia do 12º JC Cordeino no Rio Grande do Norte, a central de compras no Piauí, o planejamento estratégico no Acre, os eventos promovidos pelo Sindgráfica, no Ceará, e os exemplos das indústrias gráficas e da comunicação de todo o País que souberam adaptar-se à nova realidade e seguem a produzir e gerar emprego e renda, com responsabilidade ambiental e foco absoluto na qualidade.

Boa leitura!