Edição 7 – MAR-ABR/17

Edição 7 – MAR-ABR/17

05/03/2017 0 Por Redação

EDITORIAL

Nova era no setor

Entidades empresariais podem adotar modelo de funcionamento pautado pela igualdade no direito a voz e voto de todos os associados?

Alguns empresários brasileiros responderiam a esta questão com um sonoro NÃO. Segundo eles, não faz sentido garantir direitos iguais a regiões, estados ou empresas desiguais no porte ou poderio econômico financeiro. Infelizmente, ainda há empresários pensando e agindo assim e, pior, na indústria gráfica brasileira.

É um modelo associativo antiquado, que funciona como se estivesse acima – e não ao lado – das empresas que diz representar, adotado pela Abigraf, entidade que não mais representa as empresas
gráficas do Amazonas, Tocantins, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, por motivos relatados na página 3 desta edição.

Juntos, os dirigentes dos sete estados definiram pelo rompimento com aquela entidade, sintonizados com os anseios e necessidades das empresas gráficas não só das regiões Norte e Nordeste, mas de todo o País, notadamente às de micro e pequeno portes, alijadas de qualquer benefício pela Abigraf.

Do mesmo modo que, três décadas após a redemocratização do Brasil cresce a cada dia a urgência de uma mudança profunda nos rumos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, também na Indústria Gráfica urge uma mudança de rumos que tenha como foco principal a democratização das soluções e benefícios, de modo que atinjam empresas de todos os 27 e não apenas de três ou quatro estados, como ainda hoje ocorre.

Um passo decisivo foi dado. Agora devemos seguir juntos, com desassombro e responsabilidade, para mudar de uma vez por todas a história da Indústria Gráfica do Brasil.

Boa leitura!

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