Edição 39 – JUL-AGO/22

O futuro não espera

A campanha eleitoral 2022 surpreendeu positivamente a empresas de todo o país. Apesar da curta duração no período, dos problemas no abastecimento de alguns insumos e da evidente crise econômica, foram positivas, em sua maioria, as avaliações publicadas nesta edição.

As regras para propaganda eleitoral, vigentes desde a eleição municipal de 2016, reduziram o número de pedidos e de empresas que trabalhavam nas antigas campanhas. Todavia, uma parcela significativa do mercado gráfico e da comunicação continua bastante aquecida nos 45 dias, com máquinas rodando em três turnos.

É mais uma confirmação da força do marketing impresso, mesmo no meio desse redemoinho do mundo digital. O impresso segue tão importante como há algumas décadas, pelo simples fato de ser tangível. Não podemos pensar que todas as pessoas usam continuamente as mídias sociais ou estão sempre navegando pelos sites. O bom e velho papel e a tinta continuam imbatíveis como ferramentas de marketing. Fala-se, inclusive, que há um certo “cansaço digital” em determinados segmentos da população, que estão revalorizando o consumo de papel – não obstante a escassez e os preços absurdos do produto.

O ano que está terminando fica marcado, também, pela retomada, metamorfoses e ressignificações, não apenas no mercado gráfico, mas na sociedade de modo geral. Urge, portanto, ir além neste processo de renascer em novos parâmetros, utilizando a tecnologia e os meios digitais em nosso favor, como instrumentos “para repensar o negócio e a maneira como trabalhamos”. Afinal de contas “o futuro não espera. Temos que construí-lo já”.

Boa leitura!