Revista ANDIGRAF – Edição 33 – JUL-AGO/21
05/07/2021Vida longa ao papel impresso
Mais que oportuna a campanha de valorização do impresso, encetada pela ANDIGRAF e o SINDGRAFICA-CE, com apoio da FIEC e SEBRAE, via concurso que premiará a melhor publicidade.
O Prêmio O Valor do Impresso vem à luz quando o mercado reage aos traumas de 2020 e os clientes voltam às gráficas.
Apesar das inúmeras ferramentas digitais, é no papel impresso que eles materializam o que desejam.
Este “detalhe” é muitas vezes negligenciado por quem se apressa em decretar o fim da impressão. Enganam-se. Por longo tempo, a tecnologia de impressão será usada para criar produtos exclusivos e táteis.
Em recente workshop, na Alemanha, sobre o futuro da impressão, os participantes fi zeram “um passeio no ano 2040”. Encontraram um mundo em rede, cheio de drones, robôs, realidade mista e inteligência artificial. Em todo lugar, superfícies de toque permitiam interação permanente com o meio ambiente.
Neste cenário, se perguntaram: ainda haverá impressão gráfica ou o papel será inútil? Todos concordaram que os impressos serão relevantes em muitas esferas: apresentações de produtos, design individual de têxteis, salas, cerâmicas, painéis decorativos. Em 2040, as pessoas continuarão a embalar os seus produtos.
Continuará existindo a humana necessidade de se destacar da multidão e deixar algo duradouro: livros, revistas, catálogos e tudo o mais que a imaginação e a inteligência puderem criar com o papel. Inventado por Ts’ai Lun em 105 DC, ele permanecerá sendo impresso, em 2040 e além.
Boa leitura!
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